Após pandemia, aves se tornam visitantes assíduas
Uma garrafa pet cortada, um vaso de plantas sem uso, uma luminária esquecida.
A vida precisa de pouco para chegar. Basta que lhe deem chance.
E no Rio chega voando, cantando, com a delicadeza dos pássaros que perderam o medo das pessoas e constroem ninhos urbanos sustentados por garrafas, vasos, caixas de ar-condicionado e o que mais houver.
Metrópole das aves, com 520 espécies registradas, o Rio de Janeiro coleciona incontáveis casos de ninhos urbanos, prova que a conexão entre pessoas e animais floresce, mesmo em tempos sombrios para o ambiente e ainda sob o jugo da pandemia de Covid-19.
Biólogos e cariocas amantes das aves acreditam que o isolamento social dos primeiros meses da pandemia acabou por aumentar o número de aves que se sentem à vontade na cidade.
O isolamento enfraqueceu, mas muitos pássaros perderam o medo e mantiveram o gosto por compartilhar suas vidas com os humanos, dizem especialistas.
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