A coleta seletiva é uma prática sustentável que vem se tornando cada vez mais popular nos condomínios do país. Com uma maior consciência ambiental, as pessoas têm se preocupado com o seu futuro (e das próximas gerações), e procurando alternativas para melhor cuidar do nosso planeta. Neste post, vamos esclarecer algumas dúvidas sobre a coleta seletiva e te dar dicas de como implantá-la no seu ambiente condominial. Pronto pra aprender?
A responsabilidade da coleta seletiva é de todos. Cada pessoa e cada unidade tem sua parcela de colaboração nessa iniciativa. Será necessário, de qualquer forma, criar uma comissão de coleta seletiva no condomínio, para facilitar a organização de todo o processo.
A comissão deverá decidir, por exemplo, os tipos de materiais que serão separados, como essa separação será realizada (sacos de lixo de cores diferentes, por exemplo), como os funcionários farão o recolhimento desses sacos e onde o lixo reciclável será “guardado” até ser feita a coleta.
O síndico, é claro, deve estar integrado de tudo o que acontece, e os funcionários precisam estar preparados pra essa mudança, passando por algum tipo de treinamento para se adequarem aos novos procedimentos.
Em geral, o projeto demora em torno de três meses para começar a tomar forma e, se tudo der certo, em nove meses o programa de coleta seletiva estará totalmente organizado e funcionando.
O ponto de maior dificuldade do processo pode ser considerado a retirada do material do condomínio. Portanto, deve ser a primeira questão a ser pensada. Após ter a confirmação que a prefeitura, ou alguma ONG vai recolher o material, aí sim se pode dar início a implantação do projeto.
Se não houver nenhuma dessas possibilidades, existem empresas privadas que retiram o material. Deve-se observar, também, a periodicidade da coleta. O indicado é de uma a duas vezes por semana, dependendo da quantidade de unidades.
Fique atendo a certos materiais, como pilhas e óleo de cozinha, que devem ser separados do restante do lixo. O condomínio pode organizar uma forma de guardar pilhas e baterias, até que se tenha certo volume, e depois levar esse material para um local de despejo adequado (o banco Santander, por exemplo, é uma das empresas que conta com ‘papa-pilhas’ em todas as suas agências).
O óleo de cozinha, por sua vez, é bastante contaminante. Estima-se que um litro de óleo possa poluir mais de vinte mil litros de água. Para evitar essa contaminação, guarde o óleo usado num grande recipiente. Depois, o condomínio pode juntar os recipientes de todas as unidades e entregar para alguma empresa que colete o material.
E então, vamos colocar a mão na massa, tornando nosso ambiente mais sustentável e ajudando o equilíbrio ambiental? Ao trabalho!